PRIMÍCIA

FELIZ ANO NOVO!

            Primícia, significa a parte primeira ou prioritária de qualquer coisa. Antes de se dar início a quaisquer distribuições ou consumo, deve-se separar em primeiro lugar a melhor parte, como porção prioritária, destinando-a a alguém ou para alguma ocasião especial.

            Deus sempre valorizou as primícias, orientando o seu povo que o mesmo devesse também dar atenção a essa questão tão importante, para que a sua vida fosse mais agradável aos Seus olhos, principalmente quando essa primícia é oferecida a Ele.

            Temos observado que a cada ano que se inicia, a primícia do novo ano nem sempre é oferecida ao Senhor, que é o dono da vida. Muitos tem dedicado o seu primeiro momento de cada ano que se inicia com orgias, bebedeiras, farras, confraternizações, queima de fogos, enfim, tantas coisas são priorizadas em detrimento de uma real adoração àquele que é o autor da vida e quem nos permite passar de um ano para outro, desfrutando da vida que nos Ele deu.

            Por incrível que pareça, até as instituições religiosas tem deixado de lado esse momento de adoração como primícia, dos primeiros momentos do novo ano que se inicia. Lembro-me que há alguns anos atrás, era praxe que praticamente todas as igrejas no momento da passagem de ano estarem de joelhos dobrados, em oração, agradecendo ao Senhor pelo ano findo e se oferecendo para um novo ano de adoração a Ele, assim bem como, suplicando-Lhe por bênçãos necessárias para passar o ano de maneira próspera, em todos os sentidos. Hoje, muitos não mais priorizam esse momento singular de adoração como forma de primícia, não só do tempo, mas de tudo. 

          Por ocasião de estar à frente de uma congregação, tive que usar da minha autoridade pastoral para que esse momento fosse priorizado em adoração pela congregação, pois alguns insistiam em querer estar fora do templo quando o ano se iniciasse, para observar a queima de fogos e depois se abraçarem e participarem de um banquete. É óbvio que não os obriguei, mas após uma palavra exortativa e doutrinária, combinei que aqueles que não quisessem participar de um momento de primícia, ou seja, estando nos primeiros momentos do novo ano aos pés do Senhor, que fossem para qualquer outro lugar, menos para o templo. Fiquei muito feliz que todos atentaram para a seriedade do momento e resolveram estar junto com o povo de Deus, fazendo a melhor coisa que poderiam fazer, ou seja, adorando Aquele que é o Digno.

            Amado leitor, o nosso futuro depende muito de como nos comportamos no presente. Penso que se estivermos aos pés do Senhor, como forma de primícia, nos primeiros momentos do ano que se inicia, o próprio Senhor passará a ter mais compromisso conosco. A Sua Palavra nos diz em Tiago 4.8a, o seguinte: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós...” Muitos querem a presença de Deus em todos os momentos de suas vidas, mas como que o Senhor se achegará, se não houver aproximação à Ele?

            Se você não faz parte de nenhuma instituição eclesiástica, reúna a sua família e nos primeiros momentos do novo ano estejam em oração e adoração, se aproximando do Senhor. Com absoluta certeza, esse momento de primícia que vocês, assim bem como nós aqui em casa, estarão oferecendo ao Senhor se aproximando Dele em oração, adoração e comunhão, propiciará uma constante aproximação do Senhor na vida de cada um, em todos os momentos do ano que se inicia. Mas, se você faz parte de alguma instituição eclesiástica, estejam reunidos com o mesmo propósito e o Senhor irá abençoá-los igualmente, assim bem como a todos os que tiverem o mesmo propósito no coração.

            Estar na presença do Senhor é a melhor maneira de iniciar qualquer coisa, principalmente um novo ano. Não abra mão disso, pois o Senhor tem satisfação em nos abençoar e estar presente em todos os momentos de nossa vida. Em um ano novo somente poderemos realmente ser feliz, mesmo que durante o ano tenhamos tribulações, se o Senhor estiver presente em todo tempo. Não nos esqueçamos disto, então! 

       FELIZ ANO NOVO!

            

DEZEMBRO, MÊS DE REFLEXÃO!

O mês de Dezembro está aí e costuma ser o mais importante para muitos, por ser um marco em suas vidas e contribuir para momentos reflexíveis.

Neste mês, temos claramente um alvoroço em relação a alguns fatores que promovem atitudes singulares que muitos gostariam de tê-las tomado no decorrer do ano, mas não assim procedera pelo fato de não terem a atmosfera necessária para tal. Atitudes como de perdão, confraternização, carinho, caridade, paixão, reflexão, harmonia, compaixão, companheirismo,  enfim, tantas coisas que a vida proporcionou durante os outros meses do ano, que somente neste mês, muitas vezes, alguns atentam para elas. 

Bom é quando se tem tempo ainda de rever atitudes ou falta delas, pois muitos quando se dão conta a oportunidade passou e não mais haverá outra vez, já que aqueles que faziam parte de suas vidas, já não mais fazem. Triste isso!

Ao contrário que muitos pensam o mês da família não é o mês de Maio, e, sim, Dezembro. Algumas pesquisas dão conta que a maioria dos casamentos são realizados neste mês, assim famílias são constituídas e instituídas de fato, em Dezembro, como a minha que começou em 21 de Dezembro de 1991, não em Maio.

Outro fator que contribui para que o mês de Dezembro seja um mês especial, é a comemoração do nascimento de Jesus, o Natal. Apesar de historicamente não ter sido em Dezembro que Jesus nasceu, mas isso não importa de fato, já que a tradição fala muito mais alto em quase todas as culturas. 

O Natal propicia a todos, mesmo aqueles que não se dizem cristãos, uma atmosfera de reflexão junto ao próximo e também uma introjeção de valores ensinados por Cristo, mesmo que seja de maneira superficial e momentânea. No Natal as instituições cristãs tem a oportunidade mais clara, já que a sociedade está mais receptiva, de divulgar as doutrinas bíblicas – cristãs de maneira mais direta e impactante, através de cantatas, peças teatrais e tantos outros instrumentos adequados para a época.

Não poderíamos deixar de destacar também que o mês de Dezembro é o último de cada ano, de acordo com o calendário cristão. Isso faz com que todos nós estejamos por ocasião desse momento, mais reflexivos ainda, pelo fato de ser esta data um marco histórico a cada ano vivido por todos nós. Penso que deveríamos ter como marco histórico a data de nosso nascimento, mas não é assim que acontece, costumamos dar muito mais importância à mudança de ano, o último de cada ano, Dezembro. Por ocasião da passagem de ano, costumamos fazer retrospectivas e também traçarmos metas e objetivos para o ano vindouro. É justamente nesse momento que verificamos o quanto poderíamos ter feito e não fizemos ou o quanto poderíamos ter deixado de fazer e fizemos demais, assim bem como, o quanto aproveitamos bem as oportunidades surgidas.

O fato é que o mês de Dezembro propicia a cada um de nós, a oportunidade de refazermos a nossa vida, seja para melhorar o que muito bem fizemos durante todo o ano que está se findando, seja para corrigirmos os prováveis equívocos cometidos. Tudo isso com o objetivo de termos no próximo ano e os seguintes, uma vida mais saudável em todos os aspectos, contribuindo também para a saúde da vida do nosso próximo, a cada dia vivido.

Estejamos atentos então para o que Deus espera de nós nos anos vindouros, como alguém que diz crer Nele e muitos até dizerem que vivem pra Ele. Não nos deixemos esmorecer em meio às dificuldades vivenciadas durante o ano que se finda e muito menos deixemos de agradecer a Deus pelas vitórias alcançadas, mesmo que tendo sido aos nossos olhos, vitórias ínfimas.

A VIDA É UM PRESENTE DE DEUS, 

QUE DEVE SER APROVEITADO DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL!

CRISE NO PODER!

A postura do cristão, frente a crise no poder!

Temos vivenciado nos últimos tempos no cenário mundial, algumas incertezas que tem preocupado boa parte da população, em todos os âmbitos.

Esse cenário conturbado não se dá pelo fato dos governantes estarem sendo incompetentes pura e simplesmente na condução da administração pública, apesar de haver exceções, mas atribuímos tão somente ao pecado que tem crescido muito nos últimos tempos. O curioso é que as religiões têm sido mais acessíveis a todos, por conta dos meios de comunicações estarem bem atuantes e avançados. Então, o que pode estar havendo?

Acredito muito que a principal razão das pessoas estarem tendo acesso às religiões e ainda assim o mal estar prevalecendo, se dá pelo fato que a religiosidade tem falado mais alto que a religião em si, pois poucos que se dizem adeptos a uma determinada religião, de fato vivenciam os ensinamentos dessa religião, na sua essência.

Não quero fazer alusão a nenhuma expressão religiosa a não ser a cristã, da qual faço parte e vivencio, acreditando que a grande maioria dos meus leitores também a vivenciem e que tem sido a principal forma de expressão religiosa no mundo, desde o advento do próprio Cristo, e a bíblia que tem sido o livro de instrução, ensinamento, inspiração e mensagem do próprio Deus aos adeptos do cristianismo.

Poderia citar alguns textos bíblicos para o entendimento do que está havendo, mas neste breve texto citarei somente 2 Timóteo 3.1-5 e mais alguns outros poucos, sem tecer comentário prolongado, mas me atendo ao assunto específico, apesar de considerar esse texto muito esclarecedor: 

“Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se desses também.”

Penso que poderia encerrar aqui, mas quero convidar o amado leitor a uma reflexão muito séria acerca do acima exposto e que considero primordial para o entendimento do que está acontecendo no cenário mundial há algum tempo. Leiam e releiam o texto acima, por favor, e percebam como ele é atual, como não poderia ser diferente, já que se trata da Palavra de Deus.

Amados, sei que temos criticado muito as nossas autoridades e deixado de fazer o principal, ou seja, ORAR POR ELAS. Muitos com o pretexto de fazer “justiça cristã” ou “a diferença no meio”, tem se envolvido com elas ao invés de delas se afastarem, conforme nos orienta o texto bíblico acima e também como nos orienta o Salmo 1.1-2, que diz: 

“Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores!” (NVI). 

Não que o cristão não possa ser uma autoridade, veja o texto a seguir e analise a nossa posição quanto a isso: http://pastorreginaldocruz.blogspot.com.br/2015/10/o-obreiro-e-politica.html. Essa é uma linha muito tênue e nem todos temos condições de nela trilhar, por isso, melhor que fiquemos antes de qualquer coisa, na posição de um cristão autêntico, ou seja, em constante oração intercessora em prol dos nossos governantes, assim bem como, se portando como bons cidadãos, participando de todos os processos que envolvem o desenvolvimento saudável para uma sociedade mais justa possível.

Sei que o texto abaixo é muito difícil para cumprirmos tendo em vista as condições dos nossos governantes atuais, mas temos que fazer prevalecer o que nos ensina a Palavra em tudo, para que sejamos de fato abençoados. 

Vejamos:

“Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por Ele estabelecidas. Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos. Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser pelos que praticam o mal. Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá. Pois é serva de Deus para o seu bem. Mas se você praticar o mal tenha medo, pois ela não porta a espada sem motivo. É serva de Deus agente da justiça para punir quem pratica o mal. Portanto, é necessário que sejamos submissos às autoridades, não apenas por causa da possibilidade de uma punição, mas também por questão de consciência. É por isso também que vocês pagam imposto, pois as autoridades estão a serviço de Deus, sempre dedicadas a esse trabalho. Deem a cada um o que lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor. Se honra, honra.”

Sempre fui favorável ao envolvimento dos cristãos em toda estrutura social, mas, também, sempre sustentei como continuo sustentando, que a principal ação de um cristão autêntico é o testemunho, com uma vida mais reta possível, aos olhos da sociedade e de Deus. 

Assim acredito que o cristão possa transformar o seu entorno e possibilitar de fato, uma sociedade mais saudável aos olhos do homem, e, principalmente, de Deus.

QUE O SENHOR NOS INCOMODE E NOS AJUDE EM NOSSA TRANSFORMAÇÃO, ASSIM BEM COMO, NA TRANSFORMAÇÃO DO MUNDO EM QUE VIVEMOS EM NOME DE JESUS!

A ORAÇÃO E A RESPOSTA DE DEUS.

  

DEUS RESPONDE OU NÃO AS NOSSAS ORAÇÕES?

A necessidade de resposta às nossas orações é um fato concreto, pois a cada dia estamos mais ansiosos e necessitados das providências de Deus.

O QUE ENTÃO DEVEMOS FAZER PARA TERMOS

AS NOSSAS ORAÇÕES OUVIDAS POR DEUS?

CRER E OBEDECER, RECONHECENDO,

QUE PRA DEUS NADA É IMPOSSÍVEL

Percebemos que isso é muito difícil, por isso, muitas vezes as nossas orações não são atendidas, pois oramos mecanicamente sem a devida crença de que realmente Deus vai ou pior, pode nos ajudar.

Quantas vezes a incredulidade faz parte de nossas vidas, ainda que estejamos nós, envoltos em uma atmosfera religiosa-cristã, com toda estrutura necessária para nos aproximarmos e confiarmos mais no Senhor!

Temos alguns exemplos na bíblia que muito podem nos ajudar no entendimento do acima relatado, como no caso de Maria e Marta, que apesar de fazerem parte de um grupo seleto de cristãos, não tiveram fé o suficiente para crer que Jesus era o dono da vida, podendo ressuscitar o seu irmão Lázaro (João 11.1 – 45).

Já o Centurião relatado em Lucas 8.5 – 13 era um homem que creu no Senhor Jesus, mesmo não sendo alguém próximo dele ou mesmo que fazia parte do clero da época, muito pelo contrário, era alguém que tinha tudo para não crer, por ser um cidadão romano, portanto, não fazia parte do “povo de Deus”.

Poderíamos citar vários exemplos, mas nos reteremos somente a esses dois, opostos, mas ilustram muito bem a questão proposta pelo texto, ou seja, a importância da fé para o ouvir de Deus às nossas petições.

Alguns outros fatores também influenciam no ouvir de Deus para que o mesmo venha em nosso socorro, atendendo as nossas petições:

• PACIÊNCIA: (Salmo 40.1 – Esperei com paciência no Senhor e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor):

Pois é, quantas vezes não temos paciência para esperar em Deus o tempo certo para que as nossas bênçãos cheguem. O salmista vem nos ensinar justamente isso, ou seja, a necessidade de saber esperar no Senhor. O Senhor não nos desampara nunca, quando estamos em Suas mãos. A resposta às nossas orações vem sempre no momento certo, mas no momento apropriado segundo a ótica de Deus, e não segundo a nossa ótica.

• TER A CRISTO COMO INTERCESSOR: (João 14.13 – E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho):

Muitos têm o hábito de tentar se aproximar de Deus através de outros, que não o próprio Jesus. Não dá certo! Como o texto acima relata, somente em nome de Jesus o Senhor Deus age, mesmo esses que alguns usam como intercessores tenham sido ou sejam, pessoas boníssimas e com uma conduta de vida ilibada não adianta, toda e qualquer oração para chegar no Trono da Graça, somente em nome de Jesus.

• BUSCAR O CONHECIMENTO DE DEUS E PROSSEGUIR NA BUSCA DO CONHECIMENTO DE DEUS: (Provérbios 2.1-5 – Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao entendimento, e, se clamares por entendimento, e por inteligência alçares a tua voz, se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares, então, entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus); (Oséias 6.3a – Conhecemos e prossigamos em conhecer o Senhor; como alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.):

Quando conhecemos o Senhor, as coisas ficam mais simples. Isso se dá não somente em nosso relacionamento com Deus, mas também com os nossos relacionados familiar e socialmente. Quando precisamos que alguém nos faça algum favor, fica mais fácil pedirmos e convencermos esse alguém quando o conhecemos e convivemos com ele, pois passamos saber o momento certo de falarmos algo e como falarmos. Assim também é em nosso relacionamento com o Senhor, quando temos conhecimento de Sua Palavra e aprendemos entender a manifestação de Seu Santo Espírito, ao longo de nossa caminhada cristã passamos ter um envolvimento maior com Ele, sabendo exatamente como pedirmos e como pedirmos algo de nosso interesse.

Para termos as nossas orações respondidas é necessário que tenhamos conhecimento de Deus e deixemos que Ele seja parte integrante de nossas vidas, participando ativamente de todos os nossos momentos.

“Deleita-te também no Senhor, 

e Ele te concederá o que deseja o teu coração”.

                    Salmo 37.4