domingo, 31 de dezembro de 2017

CONSTANTE RENOVAÇÃO!


Todo ano, quando o ano se encerra, muitos são os questionamentos e promessas realizados por muitos. O final do ano é sempre um marco na vida de todos, mesmo aqueles que dizem não se importarem com essa data, alegando ser uma data como outra qualquer. Na realidade, não fosse a necessidade de criarmos expectativas e refletirmos acerca do passado, seria mesmo uma data como outra qualquer.



É de costume em meio às necessidades de realizações futuras, fazermos promessas, mesmo que de maneira intrínseca, objetivando procedimentos para o ano que se inicia. Só que ao passar do novo ano essas promessas vão se esvaindo e como o ano que deixa de ser novo para ser somente mais um ano, as mesmas caem no esquecimento. Não são lembradas, nem mesmo no final do ano que um dia foi novo e cheio de expectativas e promessas.

A realidade é que de fato todos nós esperamos por momentos melhores, ainda que vivamos o melhor de acordo com as nossas perspectivas atuais.

Verificamos no meio cristão alguns jargões como: “O melhor de Deus ainda está por vir.” Só nos esquecemos em alguns momentos, que o melhor já veio, Jesus, e nós temos muitas vezes o afastado de nossas vidas, daí não termos uma vida melhor na maior parte de nossa existência.

O que na realidade nos torna mais próximo da felicidade real, é a crença que a Palavra nos outorga em textos como o de Apocalipse 21.4, um futuro de real felicidade:



“E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte (separação), nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.”



Apesar das nossas dores vivenciadas ao longo de cada ano que passa, mas também alegrias e felicidades efêmeras, não podemos de maneira alguma deixar de crer na promessa do texto acima, pois o Senhor nos promete que a felicidade que tanto almejamos e a expectamos ao início de cada ano será possível, na eternidade, mas somente para aqueles que estão em Cristo Jesus e assim continuarem, poderão vivenciar essa felicidade eternamente, conforme nos diz o versículo 7 do mesmo capítulo:



“Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei o seu Deus, e ele será meu filho.”



Para obtermos uma vida nova em Cristo Jesus, vivenciemos a Sua Maravilhosa presença em todos os instantes de nossa vida, pois assim, e, somente assim, desfrutaremos de um novo constante e teremos as nossas forças renovadas por aquele que tem real poder para isso, conforme o texto abaixo:



“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”

2 Coríntios 5.17




quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

PERTENCIMENTO


            Não resta a menor dúvida de que nós enquanto homens, somos seres sociais, pois sentimos uma necessidade nata de estarmos junto de outros para um convívio harmonioso ou não.

            A questão a ser analisada por esse simples texto é justamente o preço que muitas vezes temos que pagar para esse convívio.

            Por conta dessa necessidade básica, socialização, muitas vezes nos vemos envolvidos ou até mesmo enredados, por circunstâncias que nos aproximam das pessoas, mas nos afastam de nós mesmos. Quando isso acontece, chegou a hora de pararmos, refletirmos e ponderarmos se realmente vale a pena.

            Existem vários grupos sociais e a Sociologia trabalha de maneira científica e mais específica, cada grupo, estudando a importância de cada um para o indivíduo enquanto participante desses respectivos grupos.

            O grupo social que mais nos interessa dentro de nossa perspectiva de observação, é o eclesiástico. Este grupo tem a sua especificidade pautada na Bíblia Sagrada por ser ela o parâmetro para o convívio saudável de seus componentes, assim bem como a fé que esses componentes partilham.

            Esse grupo social eclesiástico é denominado de Igreja, institucionalmente falando!

            Muitos podem achar esse termo estranho, Grupo Social Eclesiástico, mas quando verificamos a dinâmica da Igreja institucional, percebemos que é dessa maneira que a mesma em sua estrutura funciona, ou seja, como um Grupo Social, já que a mesma se reúne e tem diversas atividades interacionais que envolvem todos os seus membros com diferentes e diversas atribuições a estes.

            Os membros da Igreja Institucional sentem uma necessidade de pertencimento que chega a ser natural, mas que ao mesmo tempo pode ser doentia, já que por conta de estar prestando um serviço ao Mestre, algumas vezes ferem alguns outros componentes a pretexto de serem zelosos pela Obra.

            Esses “ataques” aos outros membros não costumam ser somente por excesso de zelo, mas passa pela questão da vaidade, presunção, ciúmes, por acharem alguns que outros são menos dignos de pertencerem ao grupo que eles. Lamentável!

            Um dos sinais mais evidentes que pertencemos ao grupo do Senhor, é quando a nossa intimidade com Ele é explicitada através da manifestação de poder a nós outorgada, pelo próprio Mestre. A Bíblia nos mostra o quanto é importante esse exercício de fé, mas também nos alerta que não deve ser isso fator primordial para o pertencimento ao grupo do Senhor, e, sim, o ter o nosso nome escrito nos céus:



“Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo, e nada vos fará dano algum. Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estar ‘vosso nome escrito nos céus’.”

Lucas 10.20 e 21.


            Amados, busquemos a cada dia isso em nossas vidas, ou seja, termos e preservarmos o nosso pertencimento à Igreja Triunfal, que irá morar eternamente com o Senhor. Isso sim é o que devemos priorizar e preservar, para que sejamos felizes de fato.



Não nos prendamos a cargos, serviços, títulos, estruturas denominacionais eclesiásticas e tantas outras questões com o pretexto de pertencermos a um grupo, que mais nos afastam do real grupo do Senhor, A Igreja Santa e Imaculada, do que propriamente O agrada e nos aproximam dEle.



“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder”.

Efésios 6.10.