Não
resta a menor dúvida de que nós enquanto homens, somos seres sociais, pois sentimos
uma necessidade nata de estarmos junto de outros para um convívio harmonioso ou
não.
A
questão a ser analisada por esse simples texto é justamente o preço que muitas
vezes temos que pagar para esse convívio.
Por
conta dessa necessidade básica, socialização, muitas vezes nos vemos envolvidos
ou até mesmo enredados, por circunstâncias que nos aproximam das pessoas, mas
nos afastam de nós mesmos. Quando isso acontece, chegou a hora de pararmos,
refletirmos e ponderarmos se realmente vale a pena.
Existem
vários grupos sociais e a Sociologia trabalha de maneira científica e mais
específica, cada grupo, estudando a importância de cada um para o indivíduo
enquanto participante desses respectivos grupos.
O
grupo social que mais nos interessa dentro de nossa perspectiva de observação,
é o eclesiástico. Este grupo tem a sua especificidade pautada na Bíblia Sagrada
por ser ela o parâmetro para o convívio saudável de seus componentes, assim bem
como a fé que esses componentes partilham.
Esse
grupo social eclesiástico é denominado de Igreja, institucionalmente falando!
Muitos
podem achar esse termo estranho, Grupo Social Eclesiástico, mas quando
verificamos a dinâmica da Igreja institucional, percebemos que é dessa maneira
que a mesma em sua estrutura funciona, ou seja, como um Grupo Social, já que a
mesma se reúne e tem diversas atividades interacionais que envolvem todos os
seus membros com diferentes e diversas atribuições a estes.
Os
membros da Igreja Institucional sentem uma necessidade de pertencimento que chega
a ser natural, mas que ao mesmo tempo pode ser doentia, já que por conta de estar
prestando um serviço ao Mestre, algumas vezes ferem alguns outros componentes a
pretexto de serem zelosos pela Obra.
Esses
“ataques” aos outros membros não costumam ser somente por excesso de zelo, mas
passa pela questão da vaidade, presunção, ciúmes, por acharem alguns que outros
são menos dignos de pertencerem ao grupo que eles. Lamentável!
Um
dos sinais mais evidentes que pertencemos ao grupo do Senhor, é quando a nossa
intimidade com Ele é explicitada através da manifestação de poder a nós
outorgada, pelo próprio Mestre. A Bíblia nos mostra o quanto é importante esse
exercício de fé, mas também nos alerta que não deve ser isso fator primordial
para o pertencimento ao grupo do Senhor, e, sim, o ter o nosso nome escrito nos
céus:
“Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e
escorpiões, e toda a força do Inimigo, e nada vos fará dano algum. Mas não vos
alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estar ‘vosso
nome escrito nos céus’.”
Lucas 10.20 e 21.
Amados,
busquemos a cada dia isso em nossas vidas, ou seja, termos e preservarmos o
nosso pertencimento à Igreja Triunfal, que irá morar eternamente com o Senhor.
Isso sim é o que devemos priorizar e preservar, para que sejamos felizes de
fato.
Não nos prendamos a cargos, serviços, títulos,
estruturas denominacionais eclesiásticas e tantas outras questões com o
pretexto de pertencermos a um grupo, que mais nos afastam do real grupo do
Senhor, A Igreja Santa e Imaculada, do que propriamente O agrada e nos aproximam
dEle.
“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no
Senhor e na força do seu poder”.
Efésios 6.10.
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