quinta-feira, 19 de maio de 2016

DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA


No dia quinze próximo passado, a sociedade deu ênfase ao Dia Internacional da Família. Isso é muito bom, desde que possamos fazer uma reflexão clara e inteligente de como tem se portado as famílias, especificamente, as do Brasil, para termos de fato, motivos para comemorarmos.
Em nossas experiências de atuação dentro da sociedade, tanto no âmbito pastoral quanto no educacional, já que atuamos nas duas áreas, temos percebido nitidamente uma deficiência nos convívios familiares de um modo geral, que muito nos preocupa, pois as famílias estão cada vez mais distantes no que diz respeito aos preceitos básicos de uma convivência saudável, propiciando por conta disso, um desencadeamento de fatores que promovem falta de saúde estrutural e, também, uma desvinculação dos preceitos sociais básicos, ao que se espera dessa instituição, família, que deve ser como núcleo da sociedade e a base da mesma, mais saudável possível.
As famílias, para que tenhamos uma sociedade com cidadãos cada vez melhores, devem ser motivo de atenção especial dos governos, igrejas, assim bem como todos os envolvidos direta e indiretamente, no contexto social vigente.
A pergunta que não quer calar é justamente esta:
Será que essas instituições que tem como preceito básico cuidar, orientando as famílias no que diz respeito à busca de uma qualidade de vida melhor, tem realmente desempenhado esse papel de maneira eficaz e profícuo ou não?
Quando nos deparamos com o questionamento acima, constatamos que realmente essas instituições estão deixando desejar, mesmo que em determinadas situações isoladas, os resultados tem sido positivamente surpreendentes naquilo que se propõe a fazer.
Temos constatado que as diferentes dificuldades principalmente de nossos jovens para o enfrentamento das adversidades que a vida lhes proporciona, tem sido justamente o fato de não terem os mesmos, uma estrutura familiar adequada para o seu desenvolvimento, tanto no âmbito social, como no religioso (eclesiástico) e educacional.
A falta de respostas claras e saudáveis das instituições acima tem contribuído muito, para que as famílias se sintam sem amparo saudável para a sua constituição e manutenção.
Precisamos refletir e agir cada vez mais, objetivando melhoria da instituição família, pois, assim, e, somente assim, poderemos em curto prazo, desfrutarmos de uma sociedade melhor, por termos famílias melhores.
A família é a base de toda sociedade, não podemos nos esquecer disso e também contribuirmos para a melhoria dos relacionamentos familiares em todos os momentos, em todos os sentidos e também em todos os âmbitos.
Espero mesmo que tenhamos motivos para comemorar em datas vindouras, mas, se não, que possamos melhorar para que no próximo ano, possamos todos usufruir de uma família saudável e pronta a contribuir para o desenvolvimento dos componentes da nossa estrutura familiar, assim bem como de nossa sociedade.
Não vamos esmorecer, pois a coisa está difícil, mas não está impossível de contornarmos as situações desfavoráveis. As nossas famílias, por mais complicado que esteja a situação, podem melhorar muito em qualidade, mas para isso, basta tão somente que estejamos atentos à resolução das dificuldades, pedindo ajuda e procurando não mais cometermos os equívocos que por ventura estejamos cometendo.
FELIZ DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA!

                                                                     





domingo, 8 de maio de 2016

HERANÇA SAUDÁVEL!



Lendo a segunda carta de Paulo a Timóteo, no capítulo 1 e versículo 5, nos deparamos com um relato muito interessante de uma herança deixada por duas pessoas muito influentes na vida de Timóteo: Sua avó Lóide e sua mãe Eunice.

Dá realmente pra se emocionar nesta passagem bíblica, tendo em vista a constatação de algo que hoje muitos já não se importam, ou seja, que tipo de herança deixarão para os seus filhos, netos e todos os que fazem parte hoje de suas vidas, e até mesmo aqueles que não chegarão a conhecer ou os conhecerão.

Tendo em vista a carência de fé existente no mundo e até mesmo nos arraiais eclesiásticos, esse tipo de herança deve ser cultivado por todos nós, já que como a própria bíblia diz em Hebreus 11.6, que “sem fé é impossível agradar a Deus”, devemos exercitar a fé em todos os instantes, assim bem como levar os nossos também terem esse exercício como prática de vida cristã.

O agradar a Deus deve realmente ser o nosso principal objetivo como bons cristãos!

Outra coisa que nos chama a atenção nessa passagem bíblica é que a fé deixada por Lóide e Eunice para Timóteo, não era uma fé qualquer, mas, sim, uma fé não fingida. Ao ler isto chega dar uma preocupação que penso ser plausível, já que quando pensamos em fé, pensamos sim que esta já seria suficiente para o agrado ao Senhor.  Ledo engano, pois a fé que agrada ao Senhor de fato é a fé não fingida, até porque o Senhor sonda os nossos corações, não permitindo que o enganemos com qualquer tipo de manifestação não sincera.

O que temos pretendido deixar para os nossos filhos, como herança?

Muitos têm a preocupação, que é muito importante também, deixar como herança aos seus, riquezas materiais. Mas o que devemos focar como bons cristãos deve ser uma herança que é incorruptível e que vai deixar para os nossos herdeiros uma vida pautada em agradar a Deus em tudo, possibilitando-lhes assim, uma vida com todos os benefícios dados pelo próprio Deus, conforme nos afirma a Sua Palavra em Isaías capítulo 1 e versículo 19, quando diz que “Se quiserdes, e ouvirdes, comereis o bem desta terra”, já que o exercício da fé constante e sincera possibilitará aos herdeiros uma vida de dedicação, obediência e voltada para ouvir sempre, a voz do Senhor. Pois, a partir daí, o Senhor cuidará dos nossos herdeiros possibilitando tudo o que lhes for necessário para uma vida em abundância, conforme nos garante a Palavra no Evangelho de João capítulo 10 e versículo 10.

Mediante o acima, reflitamos então:

O QUE TEMOS DEIXADO 
PARA OS NOSSOS HERDEIROS?