ESPOSA DE PASTOR!

 

Ser esposa de pastor não é uma tarefa fácil, já que um pastor tem atividades diversas que muitas vezes, essas atividades, requerem uma dedicação quase exclusiva, a ponto de prejudicar o seu tempo com a família.

A esposa do pastor, que muitas vezes só é lembrada assim pela membresia, é uma mulher com necessidades básicas inerentes a toda e qualquer mulher, mas também costuma ser vista como alguém que é privilegiada e tem essas necessidades atendidas para que possa ter uma vida mais saudável e normal possível.

Muito difícil mesmo deve ser para as esposas dos pastores, respectivamente, uma vida dita normal, já que muitos as veem como alguém longe das dificuldades da vida secular e ministerial, por acharem que pelo fato de terem ao seu lado um “homem de Deus”, tudo torna-se mais fácil.

Penso que o acima não seja factual, já que as cargas impostas pela função pastoral costumam ser desemborcadas dentro da casa do ministro, fazendo com isso, que a sua esposa e familiares próximos, tenham uma carga muito grande de problemas sobre si.

Somente quem vive e convive próximo a uma família pastoral, tem ideia bem próxima da realidade, dos percalços vivenciados por um casal pastoral. São muitos!

Sabemos que alguns acham que O Senhor dá condições à esposa do pastor para que ela tenha estrutura e condições para enfrentar as dificuldades impostas pela função do seu esposo, tornando as coisas menos difíceis. Isso é verdade, mas para que a esposa do pastor possa chegar ao ponto de suportar as adversidades da vida ministerial, requer que ela tenha uma vida piedosa muito ativa e voltada em agradar ao Senhor, o tempo todo, sem pestanejar em momento algum.

Sou grato ao Senhor pela esposa que tenho, Maise Cruz, pois ela tem demonstrado um companheirismo e dedicação à Obra do Senhor ao meu lado, de maneira singular. Se algum mérito tenho aos olhos de alguns no que se refere ao ministério pastoral, com absoluta certeza, devo muito a ela por ter sido ao longo da nossa vida pastoral, uma companheira dedicada e firme nos propósitos do Senhor. 

MUITO OBRIGADO, MINHA QUERIDA ESPOSA!!!

 

A LETRA QUE PODE MATAR!

“O qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.”

2 Coríntios 3.6

           Quando o autor do livro de Coríntios relata o acima, verificamos um fato que perdura até o dia de hoje, já que ainda hoje, muitos vivem em função da letra esquecendo-se ou deixando de lado, as coisas referentes ao Espírito.

De maneira alguma sou contra o estudo, principalmente às questões teológicas, mesmo porque estaria indo na contramão daquilo que tenho feito ao longo da minha vida ministerial. O que este pequeno texto propõe-se destacar, é a busca da letra em detrimento da busca das coisas espirituais.

Existia a algum tempo atrás, e ainda existe em alguns lugares, uma diferenciação de obreiros que tem o curso de Teologia dos que não tem o referido curso. Estes eram chamados de pregadores leigos por conta de não serem frequentadores de ambientes teológicos formais, Seminários de Teologia. 

O que pretendo destacar nesse pequeno texto, é justamente uma diferenciação muito clara daquilo que é ser um pregador leigo, para o pregador teologizado.

Ao longo da minha caminhada evangélica vivenciei e observei situações, que me qualificam como crítico ou capaz de fazer uma reflexão básica daquilo que se espera de um verdadeiro pregador ou ministro do Evangelho de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.

Tive, desde que passei a pertencer os arraiais evangélicos, alguns líderes que foram motivos de inspiração para a minha caminhada ministerial. Dentre esses líderes, alguns deles primavam mais para a letra e já outros primavam mais para a revelação, como algo que lhe garantiam a manifestação do Poder de Deus para a eficácia de suas ações ministeriais e espirituais.

Na realidade, as duas situações são conflitantes e antagônicas desde que não caminhem juntas, pois enquanto a letra se volta para aquilo que é constatado de maneira científica, a falta dela caminha para aquilo que a ciência não pode explicar, causando confusão aos céticos de plantão.

Já que a letra pode matar, se formos analisar friamente essa situação então ler a Bíblia, que é letra, pode causar danos tanto quanto ler ou estudar qualquer outro livro?

Uma diferença crucial se dá quando ao lermos a Bíblia para a busca da Revelação Divina a nós, não precisamos de nenhum outro material para o entendimento da mesma, a não ser da revelação nos dada pelo seu autor: Deus.

A Bíblia se explica por si só, pois sempre foi assim, já que ela é uma Palavra Viva, que se renova sempre.

  “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.”

Hebreus 4.12

         Amados, a intenção desse breve texto não é desmotivá-los ao estudo secular ou mesmo bíblico (teológico), mas levá-los enquanto cristãos, a refletir acerca da necessidade da prioridade da leitura da Palavra com o coração aberto para o melhor entendimento dela, para a mudança de vida que ela pode nos proporcionar.

            Infelizmente, temos constatado que muitos estão voltados para o entendimento das mensagens bíblicas, procurando respaldo nos livros acadêmicos e teológicos, esquecendo-se que a Bíblia é Revelação, e que, revelação é algo que o Senhor faz a quem Ele achar que deve fazer. E, uma das principais formas do Senhor revelar-se ao homem, é através de Sua Palavra: A BÍBLIA.

            Penso que quando tínhamos menos compêndios teológicos éramos mais eficazes na aplicação dos conhecimentos bíblicos, e, também, mais usados pelo Senhor em nossas práticas espirituais e eclesiásticas, já que dependíamos mais do Espírito para nos orientar.

 “Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar."

João 16.13 e 14

ANSIEDADE

            A ANSIDEDADE, segundo o dicionário Aurélio Buarque de Holanda, é estado afetivo caracterizado por um sentimento de insegurança, podendo causar disforia, que vem a ser perturbação mórbida ou mal-estar.

            Segundo a psicologia freudiana, nós temos uma espécie de sistema de alarme que nos previne do perigo quando certas ideias estão a ponto de alcançar expressão consciente. Chamando então isso de ANSIEDADE. A ANSIEDADE envolve uma tensão que leva a perturbações fisiológicas e a sentimentos de medo e inadequação.

            Dentre os três tipos de ANSIEDADES apresentadas pela psicologia freudiana; moral, real e neurótica, esta última é a mais levada em consideração na Bíblia. A ANSIEDADE neurótica é a sensação de perigo que decorre dos instintos que procuram expressar-se. É um medo provocado pela possibilidade dos nossos mecanismos de defesa não serem suficientes para nos livrar de alguma situação de perigo ou desconfortável.

            A ANSIEDADE neurótica pode nos paralisar, se não dermos uma atenção muito de perto às suas causas, procurando uma vez trazido à consciência, combatermos de maneira racional e séria, todas as suas ofensivas.

            Deus, na total soberania e conhecimento da Sua criação, nos alerta da necessidade de buscarmos socorro Nele, para que o resultado da nossa luta contra a ANSIEDADE, seja a nossa vitória. Por outro lado, Ele nos mostra que por nós mesmos não conseguiremos vencê-la, tendo que buscar refúgio e socorro Nele, pois somente Ele pode nos dar toda a ferramenta e condições necessárias para o combate e vitória nessa “guerra”.  

            O exercício de vivermos na dependência do Senhor para tudo é um exercício muito saudável, pois nos faz aprendermos descansar Nele, e vivermos de acordo com aquilo que Ele mesmo prover nos proporcionando vida em abundância, conforme o próprio Jesus nos prometeu em João 10.10: 

“... eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância.”

            O termo ANSIEDADE, que se expressa como cuidado e preocupação   nos originais bíblicos, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, entende a reação natural do homem diante da pobreza, fome e outros problemas que lhe sobrevêm no decurso da sua vida diária. O homem, oprimido pelos fardos que são colocados sobre ele, se imagina entregue a uma sina diante da qual fica desamparado. Através dos seus cuidados, o homem procura se proteger da melhor forma possível daquilo com que se confronta.  

            A questão principal é justamente o fato daquele que diz confiar e servir ao Senhor, ter uma postura ansiosa diante das dificuldades inerentes a vida, sem conseguir descansar Naquele que é o dono da vida e o Único que pode prover todas as necessidades da Sua criação.

            Fácil não é, mas se faz necessário que consigamos realmente aprender a viver na dependência de Deus, e isso não significa que não mais trabalhemos ou lutemos, mas tudo o que fizermos a partir desse aprendizado, deva estar sob a Sua Potente Mão e seja para a Sua honra e glória, conforme nos ensina o escritor aos Coríntios:

“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.” (1 Co 10.31).

Quando nos portamos dessa maneira, o Senhor passa a cuidar de nós de maneira especial, a ponto de nada do que realmente precisamos, nos faltar.

A questão é que na maioria das vezes, achamos que podemos conseguir com os nossos próprios esforços superar as dificuldades da vida, deixando de buscar em Deus orientações para enfrentá-las, alcançando a vitória.  Ledo engano, já que não conseguimos fazer nada se Nele não estivermos, conforme o Senhor nos diz em João 15.4:

“Estai em mim, e eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.”

Amados não nos preocupemos, pois apesar de não ser fácil, é possível vivermos sob a dependência de Deus e alcançarmos o conforto e consolo em meio as tribulações que a vida nos proporciona. É um exercício que temos que fazer constantemente, para que as vitórias sejam factuais. Aprendamos de vez a seguir as orientações do Senhor, conforme o apóstolo Pedro nos ensinou:

“Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte. Lançando sobre ele toda a vossa ANSIEDADE, porque Ele tem cuidado de vós.” 

I Pe 5.6 e 7

Não nos preocupemos, pois, o Senhor tem e quer continuar cuidando de nós, basta tão somente confiarmos e aprendermos a esperar Nele, conforme o homem segundo o coração de Deus, fazia:

“Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente, será alimentado. Deleita-te também no senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.” Salmo 37.3 – 5.

FÁCIL NÃO É, MAS SE FAZ NECESSÁRIO PARA ALCANÇARMOS A VITÓRIA QUE TANTO NECESSITAMOS E TERMOS PAZ!

Referências bibliográficas:

- Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.1995.

- Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. Vida Nova. 1984.

- Dicionário de Psicologia Prática. Vol I. Honor Editorial Ltda. São Paulo. 

- Novo Dicionário da Língua Portuguesa - Aurélio Buarque de Holanda. 1ª ed. Editora Nova Fronteira. 1ª ed. 

RESPEITO AO SAGRADO!

O respeito ao sagrado tem sido colocado em xeque por algumas pessoas e instituições, nos últimos tempos.

Por que será que isso tem se dado?

Lembro-me que quando ainda criança e até mesmo adolescente, as pessoas tinham um respeito grande pelas instituições religiosas, e, também, pelos seus símbolos, a ponto de não proferirem quaisquer comentários esdrúxulos acerca de qualquer símbolo religioso.

Havia claramente uma separação entre o que era secular e o que era sagrado, em todos os meios e níveis sociais.

Lembro-me que as pessoas faziam gestos de respeito ao sagrado, mesmo quando esse sagrado não condizia com a sua profissão de fé. 

Isso era além de lindo, saudável!

Ao longo dos anos percebemos claramente que isso tem mudado, e pretendo atribuir a essa mudança a falta de escrúpulos principalmente por parte de alguns líderes religiosos no trato com o diferente, sem esses levarem em consideração que o respeito ao diferente é que possibilita uma aproximação desses e a possível conscientização para torna-los iguais ou pelo menos propiciar uma convivência mais tolerável, de ambas as partes.

As diferentes manifestações da falta de respeito aos respectivos sagrados, se dão em ocasiões diversas, e, também, por pessoas de diferentes pensamentos religiosos, tornando-se doentiamente normal. 

Vejamos algumas, em meio a tantas outras, que nos tem estarrecidos:

• Quebra de imagens em rede nacional televisiva;
• Manifestações carnavalescas utilizando imagens de maneira equivocada e deploravelmente discriminatória e vulgar;
• Chacota, preconceito e discriminação com aqueles que não fazem parte, por conta de sua convicção de fé. ao seu meio social, religioso, ideológico e de vida;
• Manifestações artísticas com o intuito claro de ataque ao sagrado dos outros;
• Invasões de templos religiosos com depredações e roubos;
• Ameaças e agressões às lideranças religiosas.   

O acima culmina com ameaças e divulgações ofensivas por parte daqueles que não coadunam com o mesmo pensamento religioso e/ou ideológico.

Amado leitor, poderia eu citar nesse texto como faço nos outros, várias passagens bíblicas, mas como essa falta de respeito se dá em todos os meios religiosos, cristãos e não cristãos, penso que não convém apelar para o meu pensamento religioso, mas tentar atingir o máximo possível de adeptos de vários seguimentos, já que essa falta de respeito ao sagrado do outro tem sido recorrente em todas as religiões e aos diferentes pensamentos ideológicos.    

Sejamos mais tolerantes então, respeitando o sagrado do outro, mesmo que esse sagrado não esteja de acordo com a nossa concepção sacralística. 

Penso que se assim procedermos, ganharemos o outro e passaremos a conviver com o seu diferente, propiciando então, uma possibilidade muito grande de um dia sermos iguais. 

MARIA, EXEMPLO DE MÃE!

Ao longo dos Evangelhos percebemos claramente a importância do papel de Maria na vida de Jesus, assim bem como no Seu Ministério.

Quando ela foi escolhida pelo próprio Deus como Seu instrumento para receber aquele que haveria de salvar o homem do pecado, em momento algum ela titubeou, muito pelo contrário, como serva do Senhor aceitou prontamente a missão que Deus lhe outorgara, colocando-se à disposição do Senhor para aquilo que fosse necessário.

"Respondeu Maria: 'Sou serva do Senhor; 

que aconteça comigo conforme a tua palavra'."

                                                                                               Lucas 1.38

Essa atitude, pura e simplesmente, já coloca Maria como alguém muito especial, o que não poderia ser diferente, já que o próprio Deus a escolhera. Portanto, a sua missão não era das mais fáceis, já que teria que cuidar, como mãe, de alguém mais que especial: O Filho unigênito do próprio Deus!

O Evangelho, em sua parcimônia, por conta da sua objetividade, não relata muito acerca da vida familiar de Jesus, mas demonstra claramente que Maria foi uma excelente mãe, já que até o final da vida de Jesus, já na cruz, ela estava presente.

“Perto da cruz de Jesus estavam sua mãe,...”

João 19.25a

Ser mãe é uma dádiva, pois acredito que seja uma das mais importantes tarefas de uma mulher. Cuidar de um ser desde a sua formação e ao longo de sua vida, é um privilégio. Penso que assim deva ser encarado por todas aquelas que o tiveram e ainda o terão.

Apesar de não ter mais a minha mãe comigo, sou grato ao Senhor pela mãe que tive e por tudo que os seus ensinamentos e exemplos, foram e são importantes na minha vida, até hoje.

Maria, apesar de ter tido o privilégio de gerar o Filho de Deus, nunca quis ser igual e muito menos maior que Ele. Ela reconhecia o poderio do Senhor e como serva humilde e fiel, não teve escrúpulo algum quando por ocasião do casamento em Caná, por exemplo, dá-Lhe a prerrogativa que a Ele era devida.

“Sua mãe disse aos serviçais: 

‘Façam tudo o que ele lhes mandar’.”

João 2.5

Sabemos da celeuma que envolve o ministério de Maria como mãe de Jesus, mas deixando toda essa celeuma de lado, o importante a considerar deva ser o exemplo de mãe que essa serva do Senhor foi, desempenhando o seu ministério com fidalguia e desvelo, propiciando ao nosso Salvador uma família estruturada para que a Sua missão fosse cumprida de maneira integral e íntegra.

MULHER

Aqui não quero fazer alusão ao Dia Internacional ou Nacional da Mulher, pura e simplesmente, mas à mulher de fato.

A mulher tem uma importância fundamental na existência e equilíbrio da humanidade, tendo em vista que através dela a escuridão da vida, se torna luz para a vida. Ela tem sido ao longo da história da humanidade, fonte de vida para a vida e peça fundamental para a saúde da família e da humanidade em geral.

A Bíblia diz em Provérbios 18.22, o seguinte: 

“Quem acha uma mulher acha uma coisa boa e alcançou a benevolência do Senhor”. 

Que bom encontrar uma mulher e ainda por cima alcançar bênção do Senhor! 

Penso que uma das dádivas mais sublimes estar justamente nesse fato de termos uma mulher ao nosso lado, seja como mãe, amiga, esposa, companheira, enfim, alguém que lhe foi outorgado pelo próprio Deus, o dom de gerar vidas, gerando esperanças.

Existem duas coisas, enquanto homens, que não podemos deixar de atentar de maneira alguma em relação às mulheres, segundo a Bíblia:

Achar uma mulher prudente: 

“A casa e a fazenda são herança dos pais; mas do senhor vem a mulher prudente”. 

                                                                               Provérbios 19.14; 

e

Desfrutar a vida com ela: 

“Desfrute a vida com a mulher a quem você ama, todos os dias desta vida sem sentido que Deus dá a você debaixo do sol; todos os seus dias sem sentido! Pois essa é a sua recompensa na vida pelo seu árduo trabalho debaixo do sol”.

                                                                                                  Eclesiastes 9.9

Por vivermos em um tempo em que as coisas são descartáveis, inclusive a própria vida, muitos homens não tem atentado nessas duas coisas fundamentais para uma vida saudável, ou seja, achar uma mulher prudente e viver com ela, reconhecendo a cada dia que a mesma é um presente do próprio Deus.

Existem sim, ao contrário do que o mundo quer nos convencer, mulheres com esse perfil, por isso, a procura não deve ser feita com os olhos pura e simplesmente, como é característico do sexo masculino, mas, principalmente, com os joelhos no chão, em oração, buscando a orientação do próprio Senhor, discernimento e confirmação daquela que deverá ser a companheira e amada, para o restante de vida na face da terra.

Às mulheres, não quero dizer nada de mim mesmo, mas fazer-lhes meditar no texto abaixo como recomendação para uma vida saudável e garantia de obter do próprio Deus, os benefícios reservados na Sua Palavra, para as que procuram vivenciá-la almejando felicidade plena, em meio um mundo tão conturbado:

“Enganosa é a graça, e vaidade, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada”. 

                                                     

                                                                                                 Provérbios 31.30

CONSTANTE RENOVAÇÃO!

Todo ano, quando o ano se encerra, muitos são os questionamentos e promessas realizados por muitos. O final do ano é sempre um marco na vida de todos, mesmo aqueles que dizem não se importarem com essa data, alegando ser uma data como outra qualquer. Na realidade, não fosse a necessidade de criarmos expectativas e refletirmos acerca do passado, seria mesmo uma data como outra qualquer.

É de costume em meio às necessidades de realizações futuras, fazermos promessas, mesmo que de maneira intrínseca, objetivando procedimentos para o ano que se inicia. Só que ao passar do novo ano essas promessas vão se esvaindo e como o ano que deixa de ser novo para ser somente mais um ano, as mesmas caem no esquecimento. Não são lembradas, nem mesmo no final do ano que um dia foi novo e cheio de expectativas e promessas.

A realidade é que de fato todos nós esperamos por momentos melhores, ainda que vivamos o melhor de acordo com as nossas perspectivas atuais.

Verificamos no meio cristão alguns jargões como: “O melhor de Deus ainda está por vir.” Só nos esquecemos em alguns momentos, que o melhor já veio, Jesus, e nós temos muitas vezes o afastado de nossas vidas, daí não termos uma vida melhor na maior parte de nossa existência.

O que na realidade nos torna mais próximo da felicidade real, é a crença que a Palavra nos outorga em textos como o de Apocalipse 21.4, um futuro de real felicidade:

“E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte (separação), nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.”

Apesar das nossas dores vivenciadas ao longo de cada ano que passa, mas também alegrias e felicidades efêmeras, não podemos de maneira alguma deixar de crer na promessa do texto acima, pois o Senhor nos promete que a felicidade que tanto almejamos e a expectamos ao início de cada ano será possível, na eternidade, mas somente para aqueles que estão em Cristo Jesus e assim continuarem, poderão vivenciar essa felicidade eternamente, conforme nos diz o versículo 7 do mesmo capítulo:

“Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei o seu Deus, e ele será meu filho.”

Para obtermos uma vida nova em Cristo Jesus, vivenciemos a Sua Maravilhosa presença em todos os instantes de nossa vida, pois assim, e, somente assim, desfrutaremos de um novo constante e teremos as nossas forças renovadas por aquele que tem real poder para isso, conforme o texto abaixo:

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”

2 Coríntios 5.17