Vivemos
em uma sociedade predominantemente cristã!
Mas,
será mesmo que temos vivido de acordo com os preceitos do cristianismo autêntico?
Esse
questionamento se faz necessário, tendo em vista as diferentes vertentes
cristãs existentes em nossos dias. Pelo fato de termos uma divulgação bastante
ativa do cristianismo em todos os meios de comunicação existentes, poderíamos
acreditar que os ensinamentos do Senhor Jesus Cristo já estão impregnados
naqueles que tem tido acesso a eles, de maneira bastante eficaz e, em algumas
vezes, até mesmo invasiva, já que principalmente na mídia televisiva, nos
horários nobres e nas madrugadas, temos uma enxurrada de programas cristãos, de
diferentes vertentes denominacionais e doutrinárias, a ponto de ficarmos quase
sem opção de entretenimentos.
Verificamos
nos relatos bíblicos, que Jesus Cristo sempre esteve às voltas com pessoas de
todos os níveis da sociedade de sua época. No seu “staff” tinha pessoas de
todos os níveis sociais, pois O Mestre nunca discriminou a ninguém, por isso,
alcançou a todos, independente do tipo de vida que cada um levava. A partir então desse convívio não acusador,
não discriminador, não perseguidor, não condenatório, e, muito menos odioso,
Jesus conseguia ter todos juntos Dele podendo ajudá-los em amor, mediante as
suas dificuldades e pecados, com autoridade de quem caminhava junto e
vivenciava de perto, as suas dificuldades. Com essa postura, O Senhor conseguiu
atender todas as pessoas, com exceção daqueles que queriam manipular a vida dos
outros, através do poder, tanto religioso quanto político ou ambos.
Em
nossos dias, a constatação de uma confusão da essência do cristianismo com
aquilo que é pregado e vivenciado pelos cristãos, tem sido notória já que nós
cristãos fazemos parte de uma sociedade, o que não poderia ser diferente, tendo
esse convívio sido um desafio, tendo em vista ser essa mesma sociedade diversa
e pulverizada, no que diz respeito à sua postura e maneira de pensar.
Como
então, diante dessa constatação, seria possível um melhor relacionamento do
real cristianismo com essa sociedade tão eclética na sua maneira de ser?
Penso
que esta pergunta não seja difícil de ser respondida, mas, difícil é, o
atendimento àquilo que se faz necessário para que esse convívio seja tão
saudável e esperado por todos, ou seja, vivermos como cristãos de fato,
seguindo o exemplo do Mestre, respeitando cada um a sua diferente maneira de
viver e pensar, caminhando juntos e amando-nos uns aos outros, como Cristo amou
e ama a Sua Igreja, não institucional, mas aquela que Ele morreu na cruz por
ela, ressuscitou e vive ao seu lado ajudando-a por estar com ela em todos os
momentos de sua vida, até a consumação dos séculos, como Ele mesmo disse nos
Evangelhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário