No mês
de Setembro, desde o ano de 2015, é realizada a Campanha de Conscientização
sobre a Prevenção do Suicídio, chamada de SETEMBRO AMARELO. Essa campanha tem o
objetivo de alertar as pessoas acerca do suicídio no Brasil e no mundo, e,
também, as suas formas de prevenção.
As
tribulações diárias têm levado muitas pessoas desistirem de lutar, tendo como
consequência uma entrega total, propiciando a perda das suas forças e também as
condições necessárias para o enfrentamento das adversidades.
Essa
perda de vontade de lutar passa por várias questões que, se levadas em
consideração, poderão reverter quadros depressivos, possibilitando assim o
revigoramento emocional, vindo a impedir que pessoas sejam levadas ao extremo de
tirar a sua própria vida.
Muitas
podem ser as causas para o suicídio, mas, de um modo geral, tudo começa de
maneira bem simples e vem tomando corpo ao longo de um processo que geralmente
não é diagnosticado e tratado na sua raiz. A dor silenciosa ou negligenciada
por ser somente uma pequena dor, quando não tem a devida atenção, pode levar à
consequência nefasta.
O
grito do suicídio tende a ser muito forte, alto e doloroso, por isso, não
devemos negligenciar quando ele está ainda sendo formado. A importância de uma
atenção especial a um quadro depressivo ainda em formação, é condição fundamental
para o combate ao suicídio e a vitória.
Muitas
vezes menosprezamos uma pequena dor que leva ao isolamento, indiferença, lágrimas
excessivas e incontroláveis, tristeza constante, enfim, qualquer anormalidade
por parte de alguém próximo de nós que sem explicação externa alguma, demonstra.
A
sociedade atual apesar de ser bastante diversa na questão da comunicação,
principalmente por causa do advento da internet, é composta de pessoas que
vivem isoladas em suas dores, e, por incrível que pareça, sem terem com quem
dividi-las. As pessoas hoje olham muito mais para uma tela de computador ou
telefone celular, que umas para as outras. Daí não perceberem os semblantes
caídos do próximo, e muito menos terem a percepção de algo anormal, que
geralmente são exteriorizados por conta das dores emocionais.
Fica
aí um alerta para todos nós da necessidade de estarmos dividindo as nossas
dores, e, também, disponibilizando os nossos ombros, ouvidos, braços, para
suportarmos, ouvirmos e acolhermos os que estão à nossa volta, precisando.
"LEVAI AS CARGAS UNS DOS OUTROS..."
Gálatas 6.2a
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