NÃO SE ENGANEM!...
Temos observado e isso é
fato, como que as pessoas estão em busca da manifestação do poder de Deus, a
exemplo de como era o povo indo ao encontro do Senhor Jesus, conforme relatam
os Evangelhos. Poderíamos constatar através desse fato que a divulgação do Evangelho,
assim bem como a aceitação do mesmo, tem crescido a cada dia, mas infelizmente,
não podemos dar isso como certo. Daí a necessidade de continuarmos pregando a
Palavra da maneira mais autêntica possível.
Então ao observarmos o acima
relatado, concluímos dentro da nossa limitada análise e constatação, o cumprimento
da Palavra que diz em II Timóteo 4.1 –
4, que diz: “Na presença de Deus e de
Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por sua manifestação e por
seu Reino, eu o exorto solenemente: Pregue a palavra, esteja preparado a tempo
e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina.
Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo
coceira nos ouvidos, juntarão mestre para si mesmo, segundo os seus próprios
desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos”
(NVI). Hoje isso já está se cumprindo,
mesmo tendo em vários lugares e em cada canto, um templo para adoração ao
Senhor Deus.
Se existem tantos templos e
ainda assim as pessoas estão correndo atrás da Palavra aqui e acolá, o que pode
estar havendo então?
Pensamos que a religiosidade
está falando muito mais alto que a verdadeira adoração em alguns lugares
chamados de Igrejas, principalmente as históricas, que se consideram autênticos divulgadores do Evangelho,
assim bem como o desprezo pela religiosidade tem levado outros lugares, que
também se denominam de Igrejas, principalmente as neopentecostais, irem para outro extremo que afastam as pessoas
da sã doutrina e as empurram para um vazio muito barulhento. Aliás, a grande
diferença dos vazios é que no primeiro caso, ou seja, da religiosidade
histórica, o vazio é silencioso, e, já no segundo caso, ou seja, do extremismo
longe da sã doutrina, o vazio é bastante barulhento.
Na sua segunda carta, Pedro no
capítulo 3, versículo 18, já aconselhava a Igreja do Senhor ter um
crescimento saudável e equilibrado, o que ao longo dos tempos a igreja foi se
esquecendo dessa recomendação, o que, aliás, muitas recomendações bíblicas, as
chamadas Igrejas de nossos dias tem colocado totalmente de lado, o que tem
confundido muito não somente os seus membros, mas, também, o povo em geral.
Pelo fato de tanta confusão
denominacional, eclesiástica, doutrinária, enfim, uma grande celeuma envolvendo
o evangelho em nossos dias, que as pessoas que procuram o Senhor Deus ficam
perdidas batendo em tudo que é porta aberta, que se denomina Igreja, não se
dando conta de que ali, em sua grande maioria, mas, na sua grande maioria
mesmo, o Senhor que essas pessoas procuram e precisam, não está.
A grande pergunta é a
seguinte, se o Senhor não faz parte das maiorias das reuniões promovidas em Seu
nome em tantos lugares diferentes, como então alguns conseguem alcançar graças
milagrosas? A resposta é bem simples e óbvia: essas pessoas que alcançam essas graças, se aproximam desses
lugares não para buscarem lideranças humanas conscientemente, e, sim, a
operação vinda do Senhor. Elas em suas inocências ou ignorâncias, não se dão
conta que estão sendo ludibriadas na sua fé por razões diversas. Então, mesmo
assim, pelo fato delas irem ao encontro do Senhor, ainda que de maneira
equivocada, mas sincera, o Senhor honra a fé e a dedicação dessas pessoas,
lhes outorgando, muitas vezes, o que elas
tanto precisam.
Não se enganem esses que
comercializam o Evangelho, pois o Senhor está atento. No momento apropriado Ele
há de cobrar a cada um por ludibriar e manipular a fé dos incautos, conforme o
escritor aos gálatas diz: “Não se deixem
enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá”
Gálatas 6.7 (NVI)