domingo, 31 de dezembro de 2017

CONSTANTE RENOVAÇÃO!


Todo ano, quando o ano se encerra, muitos são os questionamentos e promessas realizados por muitos. O final do ano é sempre um marco na vida de todos, mesmo aqueles que dizem não se importarem com essa data, alegando ser uma data como outra qualquer. Na realidade, não fosse a necessidade de criarmos expectativas e refletirmos acerca do passado, seria mesmo uma data como outra qualquer.



É de costume em meio às necessidades de realizações futuras, fazermos promessas, mesmo que de maneira intrínseca, objetivando procedimentos para o ano que se inicia. Só que ao passar do novo ano essas promessas vão se esvaindo e como o ano que deixa de ser novo para ser somente mais um ano, as mesmas caem no esquecimento. Não são lembradas, nem mesmo no final do ano que um dia foi novo e cheio de expectativas e promessas.

A realidade é que de fato todos nós esperamos por momentos melhores, ainda que vivamos o melhor de acordo com as nossas perspectivas atuais.

Verificamos no meio cristão alguns jargões como: “O melhor de Deus ainda está por vir.” Só nos esquecemos em alguns momentos, que o melhor já veio, Jesus, e nós temos muitas vezes o afastado de nossas vidas, daí não termos uma vida melhor na maior parte de nossa existência.

O que na realidade nos torna mais próximo da felicidade real, é a crença que a Palavra nos outorga em textos como o de Apocalipse 21.4, um futuro de real felicidade:



“E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte (separação), nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.”



Apesar das nossas dores vivenciadas ao longo de cada ano que passa, mas também alegrias e felicidades efêmeras, não podemos de maneira alguma deixar de crer na promessa do texto acima, pois o Senhor nos promete que a felicidade que tanto almejamos e a expectamos ao início de cada ano será possível, na eternidade, mas somente para aqueles que estão em Cristo Jesus e assim continuarem, poderão vivenciar essa felicidade eternamente, conforme nos diz o versículo 7 do mesmo capítulo:



“Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei o seu Deus, e ele será meu filho.”



Para obtermos uma vida nova em Cristo Jesus, vivenciemos a Sua Maravilhosa presença em todos os instantes de nossa vida, pois assim, e, somente assim, desfrutaremos de um novo constante e teremos as nossas forças renovadas por aquele que tem real poder para isso, conforme o texto abaixo:



“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”

2 Coríntios 5.17




quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

PERTENCIMENTO


            Não resta a menor dúvida de que nós enquanto homens, somos seres sociais, pois sentimos uma necessidade nata de estarmos junto de outros para um convívio harmonioso ou não.

            A questão a ser analisada por esse simples texto é justamente o preço que muitas vezes temos que pagar para esse convívio.

            Por conta dessa necessidade básica, socialização, muitas vezes nos vemos envolvidos ou até mesmo enredados, por circunstâncias que nos aproximam das pessoas, mas nos afastam de nós mesmos. Quando isso acontece, chegou a hora de pararmos, refletirmos e ponderarmos se realmente vale a pena.

            Existem vários grupos sociais e a Sociologia trabalha de maneira científica e mais específica, cada grupo, estudando a importância de cada um para o indivíduo enquanto participante desses respectivos grupos.

            O grupo social que mais nos interessa dentro de nossa perspectiva de observação, é o eclesiástico. Este grupo tem a sua especificidade pautada na Bíblia Sagrada por ser ela o parâmetro para o convívio saudável de seus componentes, assim bem como a fé que esses componentes partilham.

            Esse grupo social eclesiástico é denominado de Igreja, institucionalmente falando!

            Muitos podem achar esse termo estranho, Grupo Social Eclesiástico, mas quando verificamos a dinâmica da Igreja institucional, percebemos que é dessa maneira que a mesma em sua estrutura funciona, ou seja, como um Grupo Social, já que a mesma se reúne e tem diversas atividades interacionais que envolvem todos os seus membros com diferentes e diversas atribuições a estes.

            Os membros da Igreja Institucional sentem uma necessidade de pertencimento que chega a ser natural, mas que ao mesmo tempo pode ser doentia, já que por conta de estar prestando um serviço ao Mestre, algumas vezes ferem alguns outros componentes a pretexto de serem zelosos pela Obra.

            Esses “ataques” aos outros membros não costumam ser somente por excesso de zelo, mas passa pela questão da vaidade, presunção, ciúmes, por acharem alguns que outros são menos dignos de pertencerem ao grupo que eles. Lamentável!

            Um dos sinais mais evidentes que pertencemos ao grupo do Senhor, é quando a nossa intimidade com Ele é explicitada através da manifestação de poder a nós outorgada, pelo próprio Mestre. A Bíblia nos mostra o quanto é importante esse exercício de fé, mas também nos alerta que não deve ser isso fator primordial para o pertencimento ao grupo do Senhor, e, sim, o ter o nosso nome escrito nos céus:



“Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo, e nada vos fará dano algum. Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estar ‘vosso nome escrito nos céus’.”

Lucas 10.20 e 21.


            Amados, busquemos a cada dia isso em nossas vidas, ou seja, termos e preservarmos o nosso pertencimento à Igreja Triunfal, que irá morar eternamente com o Senhor. Isso sim é o que devemos priorizar e preservar, para que sejamos felizes de fato.



Não nos prendamos a cargos, serviços, títulos, estruturas denominacionais eclesiásticas e tantas outras questões com o pretexto de pertencermos a um grupo, que mais nos afastam do real grupo do Senhor, A Igreja Santa e Imaculada, do que propriamente O agrada e nos aproximam dEle.



“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder”.

Efésios 6.10.





             

           

           

terça-feira, 31 de outubro de 2017

NOVA REFORMA?




A Reforma Protestante se deu em 1517, neste ano portanto, completando 500 anos, quando Martinho Lutero, monge agostiniano, contrariou os ensinamentos da Igreja e foi por isso excomungado. Tendo também sido condenado pelo próprio imperador, como fora da lei.



Uma das principais razões da excomunhão e condenação de Martinho Lutero, foi por ele estar ameaçando não pura e simplesmente a doutrina da Igreja, mas, principalmente, o lucro obtido por esta com as negociatas em nome da fé. A venda de indulgências, ou seja, o pagamento feito à Igreja pelo povo para que os seus pecados fossem perdoados por Deus e a sua salvação fosse garantida em função desse pagamento, proporcionava muito lucro para aqueles que estavam à frente dessas cobranças em nome da fé.


Não quero aqui fazer um longo comentário sobre a Reforma de Lutero, mas sim, traçar um breve paralelo com os nossos dias levando o leitor deste texto a refletir acerca de como as coisas estão sendo feitas hoje, em nossas instituições religiosas, e juntos questionarmos se há ou não em nossos dias, a necessidade de uma nova Reforma.



Sem citar quaisquer denominações eclesiásticas e muito menos lideranças, até mesmo para não cometer o equívoco do esquecimento de algumas, temos tido em nossos dias aberrações em nome da Palavra de Deus e da fé cristã, que tem propiciado uma bagunça geral na concepção clara e pura, do real cristianismo. A fé do povo tem sido manipulada por algumas lideranças e instituições eclesiásticas a todo instante, a ponto de muitos estarem presos a conceitos, doutrinas e práticas antibíblicas que permeiam nos arraiais eclesiásticos, afastando o Cristo da Igreja, propiciando então, um esvaziamento da presença do Senhor na vida das pessoas, quando o contrário deveria ser feito.



O conhecimento da verdade que liberta não somente de uma vida de pecado, e também, para uma aproximação maior com Deus, nos tornando livres do jugo da servidão, conforme o próprio Cristo disse segundo o Evangelho de João 8.32:

“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”,

e o Apóstolo Paulo em Gálatas 5.1:

“Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo no libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão.”,

se faz necessário para que a nossa intimidade com Deus longe da influência maligna de algumas lideranças e algumas instituições eclesiásticas, seja real e possamos desfrutar de uma certeza clara e real da presença do Senhor em nossa vida.



É óbvio que em todas as instituições, sejam eclesiásticas ou não, algumas regras de convivência sempre existem, mas quando essas regras impedem os seus membros a serem livres para até mesmo aceita-las ou não, isso passa ser um fardo muito pesado, impossibilitando os seus membros de carrega-lo. O próprio Jesus em Mateus 11.30, diz:

“Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.”



Lendo o texto acima e comparando com algumas regras de algumas instituições eclesiásticas e de suas respectivas lideranças, a impressão é que as mesmas não pertencem ao Senhor, mesmo dizendo-se em nome do Mesmo. O jugo e o fardo impostos aos seus componentes muitas vezes são opressores e pesados, com o intuito de escravizar as pessoas às suas normas e doutrinas eclesiásticas doentias e biblicamente infundadas.



Não quero com este texto desanimar o amado leitor no pertencimento a uma organização eclesiástica, mas leva-lo a uma reflexão séria dos benefícios ou não desse pertencimento, instigando-o em uma ponderação acerca das normas que envolvem essa instituição, se as mesmas têm afastado ou aproximado os seus membros da Palavra e do Senhor dela.




Com base no acima, a pergunta que faço ao amado leitor é a seguinte:



PRECISAMOS DE UMA NOVA REFORMA?






sexta-feira, 20 de outubro de 2017

EVANGELIZAR AINDA É PRECISO?


Evangelizar é proclamar o Evangelho, que são as Boas Novas para todos os povos (mundo, nações, raças, tribos etc.). Só uma convicção alicerçada nas Boas Novas é que faz do evangelismo muito mais do que uma teoria. Essa convicção focaliza a divulgação das Boas Novas como uma necessidade, e afasta o conceito de evangelismo do âmbito do teórico, especial e ocasional, fazendo-o ancorar firmemente na vida e no testemunho prático daquele que se propõe divulga-lo, essenciais e permanentes da congregação evangélica.

A Luz de Cristo deve revelar perfeita conexão entre o evangelho do qual damos testemunho e a vida que esse evangelho nos capacita viver. O testemunho de um homem deve continuar até à sua morte, pois isto fará sempre que vidas sejam alcançadas no decorrer da sua trajetória evangélica cristã, como fonte de evangelização. Ouso dizer que até mesmo após a morte, a trajetória de vida de uma pessoa deve continuar “falando” àqueles que conviveram com ela, a ponto disso influenciar em suas decisões e posturas acerca do Evangelho. Afinal, temos os testemunhos de vários personagens bíblicos que se foram, mas as suas ações estão vivas até hoje, em nosso meio.

A suprema tarefa da Igreja do Senhor Jesus Cristo no mundo é a evangelização (Mt 28.19; Mc 16.15; Jo 20.21; At 1.8). A Igreja não pode de maneira alguma, abrir mão disto. Ganhar almas através da evangelização deve ser o objetivo principal da Igreja do Senhor, se ela realmente for do Senhor.

Jesus fez questão de ordenar aos seus discípulos acerca da evangelização sem abrir mão de orienta-los acerca do ganho de almas para o Seu reino.

Igreja que não evangeliza não cresce! 

Temos visto muitos falsos crescimentos de Igrejas que assim o denominamos pelo fato de serem somente troca de pessoas, ou seja, transferência de membros. O verdadeiro crescimento se dá com ganho de almas e solidificação das mesmas no Reino.


           

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

SUICÍDIO!


No mês de Setembro, desde o ano de 2015, é realizada a Campanha de Conscientização sobre a Prevenção do Suicídio, chamada de SETEMBRO AMARELO. Essa campanha tem o objetivo de alertar as pessoas acerca do suicídio no Brasil e no mundo, e, também, as suas formas de prevenção.

As tribulações diárias têm levado muitas pessoas desistirem de lutar, tendo como consequência uma entrega total, propiciando a perda das suas forças e também as condições necessárias para o enfrentamento das adversidades.

Essa perda de vontade de lutar passa por várias questões que, se levadas em consideração, poderão reverter quadros depressivos, possibilitando assim o revigoramento emocional, vindo a impedir que pessoas sejam levadas ao extremo de tirar a sua própria vida.

Muitas podem ser as causas para o suicídio, mas, de um modo geral, tudo começa de maneira bem simples e vem tomando corpo ao longo de um processo que geralmente não é diagnosticado e tratado na sua raiz. A dor silenciosa ou negligenciada por ser somente uma pequena dor, quando não tem a devida atenção, pode levar à consequência nefasta.

O grito do suicídio tende a ser muito forte, alto e doloroso, por isso, não devemos negligenciar quando ele está ainda sendo formado. A importância de uma atenção especial a um quadro depressivo ainda em formação, é condição fundamental para o combate ao suicídio e a vitória.

Muitas vezes menosprezamos uma pequena dor que leva ao isolamento, indiferença, lágrimas excessivas e incontroláveis, tristeza constante, enfim, qualquer anormalidade por parte de alguém próximo de nós que sem explicação externa alguma, demonstra.

A sociedade atual apesar de ser bastante diversa na questão da comunicação, principalmente por causa do advento da internet, é composta de pessoas que vivem isoladas em suas dores, e, por incrível que pareça, sem terem com quem dividi-las. As pessoas hoje olham muito mais para uma tela de computador ou telefone celular, que umas para as outras. Daí não perceberem os semblantes caídos do próximo, e muito menos terem a percepção de algo anormal, que geralmente são exteriorizados por conta das dores emocionais.

Fica aí um alerta para todos nós da necessidade de estarmos dividindo as nossas dores, e, também, disponibilizando os nossos ombros, ouvidos, braços, para suportarmos, ouvirmos e acolhermos os que estão à nossa volta, precisando.

                                                                      

"LEVAI AS CARGAS UNS DOS OUTROS..."
Gálatas 6.2a




terça-feira, 5 de setembro de 2017

Memória

No início da minha juventude, vivenciando uma grande crise espiritual, fui levado pela Família Araújo, que era meus vizinhos, certamente dirigidos pelo Espírito Santo, à Igreja Evangélica em Bangu – RJ. A Família Araújo, tendo como patriarca o irmão Flavirdes, que nos deixou nesta semana, 01 de Setembro, para ir morar com o Senhor, foi quem Deus usou para que tivesse os meus primeiros passos no Evangelho. 


Fui levado à Igreja na carroceria de sua Kombi várias vezes, juntamente com os filhos, e, também, outros que por seu intermédio, também estavam sendo não somente evangelizados, mas, também, cuidados de maneira bem carinhosa nos primeiros passos do conhecimento da Palavra de Deus e seus ensinamentos. 

Que tempo bom ao lado dessa família muito abençoada e abençoadora! 

Após a ida da Família Araújo para a Bahia, ainda tive a oportunidade de visita-los em Feira de Santana, passando dias maravilhosos ao seu lado, não me esquecendo até a presente data, da hospedagem irretocável que nos proporcionou em sua casa.


Ainda tentando digerir a dor da separação do irmão Flavirdes, meu pai na fé juntamente com a sua família, tenho hoje, 05 de Setembro, a notícia que o meu amado pastor Walter Ferreira da Silva, também partiu para encontrar-se com o Senhor na Glória.


Amados, o correr das lágrimas é inevitável já que o pastor Walter foi um homem que não somente para mim e minha família, assim bem como para muitos, inspirou-nos a ter uma vida de santidade aos pés do Senhor.


Pastor Walter, ao longo de sua vida ministerial, se dedicou com muito desvelo a ensinar a Palavra de Deus de maneira sincera, clara e objetiva, para que todos estivessem aptos a irem morar com o Senhor na Glória. Isso requereu dele muita dedicação, oração, renúncia, determinação e sofrimento, já que nem todos o compreendia de fato, mas isso é característica mesmo daqueles que procuram pregar e ensinar a Palavra de maneira autêntica.

Agradeço à Deus pela instrumentalidade do Pastor Walter Ferreira da Silva em minha vida, e isso tive a oportunidade algumas vezes de relatar a ele, enquanto estava conosco! 

Em todos os lugares que passo, digo com todas as letras, que a minha principal referência pastoral é o Pastor Walter Ferreira da Silva, pois através de seus ensinamentos pude ter um alicerce forte na doutrina bíblica, a ponto de me sustentar até hoje. Apesar de ter cursado 4 anos o bacharelado em Teologia (presencial e diário), realizado outras graduações e pós, hoje ser pastor e continuar estudando a Palavra de Deus, guardo com muito carinho e atenção, os ensinamentos proferidos pelo Pastor Walter Ferreira da Silva, como base para a minha vida cristã e ministerial.    

Sempre digo por onde ando, que tive uma alimentação muito saudável nos meus primeiros anos de vida cristã, pelo fato de estar como membro da Igreja Evangélica em Bangu e ter como pastor um homem austero, mas muito amoroso e dedicado às coisas de Deus. 

Não me esqueço quando ele dizia ao contemplar a nossa fisionomia quando nos repreendia: 


“Eu vos exorto porque vos amo e quero que vocês vão para o Céu”. 




Muitos de nós que já fomos suas ovelhas e que hoje estamos espalhados pelo Brasil e pelo mundo guardamos os seus ensinamentos, que passamos a valorizá-los somente depois de algum tempo como todo filho, que somente valoriza os ensinamentos de seus pais, após alcançar a maturidade.

Não pude me despedir do irmão Flavirdes e nem do irmão Walter, por estar distante, mas faço questão de que todos através deste instrumento, saibam da minha tristeza dessas singulares separações, mas também da alegria de saber que um dia estaremos novamente juntos, e, dessa vez eternamente, Adorando ao Senhor na Glória.


A saudade aperta e as lágrimas rolam ao escrever essas linhas Elvira, Fau, Jefferson, Élvio, Eunice, Elenice, familiares e irmãos em Cristo, mas a minha oração é que o Senhor proporcione a mim e a minha família, estarmos com os nossos amados na Glória, eternamente!

QUE O SENHOR NOS CONFORTE, EM NOME DE JESUS!

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

ÓDIO


Essa expressão representa um sentimento que desde os primórdios da história da humanidade, Caim e Abel, vigora no coração do homem que não tem colocado como prioridade, o amor de Deus em sua vida.

Vimos em todos os âmbitos da sociedade e em todas as partes do mundo, muitas atitudes de pessoas que expressam esse sentimento promovendo absurdos movimentos em prol da destruição do próximo por conta do ódio, que não somente afeta o outro, mas, também, a própria pessoa que vive em função dele.

Muitas tem sido as manifestações odiosas pelo mundo a fora!

As motivações têm sido diversas, vindo muitas vezes maquiadas de boas intenções. Geralmente, as justificativas são baseadas em movimentos sociais e em prol dos menos favorecidos. Também temos aquelas que por conta da manutenção do poder, são disseminadas no meio da sociedade diversas manifestações odiosas que tendem a apartar as pessoas umas das outras, com expressões de ódio, acompanhadas de ideologias radicais e doentias. 

 “O ÓDIO EXCITA CONTENDAS, MAS O AMOR COBRE TODAS AS TRANSGRESSÕES”.

Provérbios 10.12

 O texto bíblico acima é bem claro em relação a consequência do ódio, pois realmente é o que temos constatado. Muitas contendas têm acontecido por conta de várias manifestações odiosas, maquiadas de ideologias radicais e doentias, em nossa sociedade.

A nossa esperança é que as pessoas se amem mais e mais, para que conforme nos diz o texto, o amor possa cobrir todas as transgressões, assim bem como promover a paz entre os homens.

Sei que esperar a paz entre os homens pode parecer utópico, mas temos que buscar isso, não somente para vivermos melhor entre nós, como também, e, principalmente, agradarmos O nosso Criador.

As manifestações odiosas se dão em todos os âmbitos da sociedade, inclusive o eclesiástico, o que é lamentável. Isso se dá pelo fato das pessoas estarem em busca de interesses diversos, deixando de buscar em Deus, principalmente através de Sua Palavra, a Bíblia, a melhor maneira de vivermos segundo a Sua Vontade.

As questões teológicas, doutrinárias, administrativas, religiosas, assim bem como tantas outras, tem falado mais alto que as questões bíblicas. Isso tem promovido em nos arraiais cristãos, algumas expressões odiosas por conta de cada um querer ser o dono da verdade, promovendo perseguições e contendas no meio do povo cristão.

Ser um cristão autêntico tem sido cada vez mais difícil, já que o ódio muitas vezes não tem vindo de fora, mas, infelizmente, de dentro de um ambiente que jamais deveria existir, e, muito menos ser difundido. Aprendamos em definitivo com a Palavra de Deus, A Bíblia, para que possamos viver em paz conosco, com o nosso próximo, e, principalmente como nosso Criador.

Nos convertamos de fato, a exemplo do que nos ensina o apóstolo Paulo, no texto abaixo:


“QUE A NINGUÉM INFAMEM, NEM SEJAM CONTENCIOSOS, MAS MODESTOS, MOSTRANDO TODA MANSIDÃO PARA COM TODOS OS HOMENS. PORQUE TAMBÉM NÓS ÉRAMOS, NOUTRO TEMPO, INSENSATOS DESOBEDIENTES, EXTRAVIADOS, SERVINDO A VÁRIAS CONCUPISCÊNCIAS E DELEITES, VIVENDO EM MALÍCIA E INVEJA, ODIOSOS, ODIANDO-NOS UNS AOS OUTROS”.

Tito 3.2 e 3

Que o Senhor nos incomode, em nome de Jesus, ajudando-nos a nos desviar do caminho e postura do mal. Amém!!!

quarta-feira, 12 de julho de 2017

MULHER DA MINHA VIDA!




Hoje não é um dia em que comemoramos de maneira especial, como: Dia Internacional ou Nacional da Mulher, mas é o dia em que a mulher da minha vida, Maise Mendanha Cruz, completa mais um ano de vida. 

Sei que poderia expressar-me de maneira particular, como sempre faço, mas quis tornar essa homenagem pública, já que em tempos de relacionamentos matrimoniais difíceis, o nosso testemunho poderá ajudar alguns outros casais.


No dia 12 de Julho do ano de 1970, nascia aquela que seria a mulher escolhida por Deus para viver, a partir de 21 de Dezembro de 1991, junto de mim, sendo assim constituída a Família Cruz. Que bênção!

Nos conhecemos quando cursávamos Pedagogia (UCB) e juntos realizamos algumas atividades acadêmicas, mas sem termos nenhuma atenção especial um para com o outro, até um dia em uma viagem cultural à Parati, RJ, promovida pela universidade, tivemos a nossa primeira de muitas, emoções amorosas. Dali em diante, percebemos que algo diferente nos envolvia e nos impulsionava a estarmos sempre desejosos da companhia um do outro. O amor pairava em nossos corações e a certeza que existíamos um para outro, se fez notório e factual.

Após a constituição da Família Cruz, Maise Cruz, que até então não tinha conhecido o Senhor, um ano após descia às águas batismais como prova de sua conversão e convicção de fé. O privilégio de tê-la agora como filha na fé me proporcionou a certeza da responsabilidade de não somente ajudá-la nessa nova caminhada, mas, também, ser um esposo exemplar, o que tenho lutado até hoje para conseguir, pois por mais que eu faça, sei que poderia fazer ainda mais e melhor.

Hoje, após 25 anos e meio de constituição de nossa família, temos duas preciosidades, Matheus e Thiago Cruz, nossos filhos, que têm abrilhantado a cada dia o nosso amor com tantas honrarias a nós proporcionadas, pelo exemplo de cidadãos e servos do Senhor que eles tem sido. Muito obrigado Senhor, por essas bênçãos!

Meu amor, Maise Cruz, não sei quanto tempo mais o Senhor irá permitir que estejamos juntos aqui, mas uma coisa é certa, quero ainda lhe proporcionar dias melhores, desejando agradar-lhe sempre, mesmo com as minhas limitações e imperfeições, procurando tornar os seus dias cada vez melhores.
Juntos passamos por lutas, e ainda temos passado, mas alcançamos muitas vitórias, como ainda continuaremos alcançando. O certo e bem certo mesmo, é que podemos dizer com todas a letras que: "Até aqui nos ajudou o Senhor!".

Que neste dia e sempre, você possa estar certa que se tem alguém que lhe ama e muito:

ESSE CARA, SOU EU!

ESTOU GRITANDO PARA TODO O MUNDO OUVIR,


AMO VOCÊ!!!     


domingo, 11 de junho de 2017

AMADOS PASTORES!


No segundo domingo do mês de junho, comemora-se o Dia do Pastor. Aproveito este espaço neste dia, para desejar a todos os meus colegas de Ministério Pastoral, felicitações em todos os momentos do exercício do mesmo.

Ser pastor hoje não é uma coisa muito fácil, não que em outrora o fosse, mas diante de uma sociedade tão pulverizada em sua maneira de pensar e agir, os pastores têm encontrado muitas dificuldades para conduzir o rebanho que Deus lhes confiou, sem que vez ou outra tenham que passar por percalços que além de serem inerentes a função, mas, também, muito complicados, tendo em vista essa pulverização de pensamentos e ações, por parte do povo em geral.

Pastores que tem procurado exercer o seu Ministério com excelência, tem realmente sofrido muito as aflições desse exercício, mas, por outro lado, têm sido recompensados pelo Senhor, que é o verdadeiro Dono da Obra.

É notório, em nossos dias, uma confusão em volta desse título ou ofício, mas isso se dá pelo fato de alguns estarem se eximindo de exercer tão nobre ofício, com a excelência esperada e necessária. Sabemos que muitos possuem tal título sem terem sido realmente chamados pelo Senhor, mas quanto a isso não cabe a ninguém o julgamento desse mérito, já que todos esses serão, como alguns já foram e tem sidos, advertidos pelo próprio Senhor, que não tolera tais coisas dentro da Sua obra.

Amados, a realidade é que exercer esse Ministério com excelência deve ser o objetivo de todos os chamados, pois, afinal, estamos cuidando da preciosidade do Senhor, que é a Sua Igreja, a Sua Noiva. O zelo que o Senhor espera que tenhamos com a Sua noiva, é singular, mas, também, é algo que se exercermos com a excelência esperada, o nosso galardão será muito especial. Dou graças ao meu Deus por fazer parte desse seleto grupo de chamados, desejando a todos os meus amados colegas ministeriais, a cada dia, melhores condições físicas e espirituais para que tenhamos todos, um desempenho exímio aos olhos do Senhor, que é o Dono da Obra, podendo assim, ajudarmos os nossos respectivos rebanhos alcançarem o objetivo de qualquer verdadeiro cristão, O Céu.
                                                                                 
                                                                                FELIZ DIA DO PASTOR!

quinta-feira, 13 de abril de 2017

DOMINGO DE RAMOS, PÁSCOA E O POVO!



 No Domingo próximo passado os cristãos, especificamente os católicos, comemoraram o “Domingo de Ramos”. Essa data traz à memória o evento cristão de quando Jesus Cristo foi ovacionado ao entrar em Jerusalém, a Cidade Santa, conforme nos relatam os Evangelhos Sinópticos.

Naquela ocasião, o povo estava muito feliz pelo fato do Senhor dos Senhores e Rei dos Reis, Jesus, está entrando na Cidade Santa. O fato curioso e intrigante é que dias após, esse mesmo povo quando do julgamento de Jesus pelos romanos e religiosos da época, escolhia o ladrão Barrabás que era um condenado, para ser libertado e concordava que Jesus, aquele ovacionado dias antes, ao som de 
CRUCIFICA-O!, CRUCIFICA-O!, CRUCIFICA-O!
fosse conduzido à cruz para morrer como um malfeitor.
Será que se fosse nos dias de hoje, como povo, agiríamos de maneira diferente do povo daquela época? Penso, após algumas ponderações que não, já que temos visto em todos os segmentos da sociedade que as pessoas que são bem tratadas e tem as suas necessidades atendidas por alguns, serem no futuro, quando tem a oportunidade de enaltecer ou estender as mãos para aquele que no passado as ajudaram, retribuindo; ingratos, viram as costas para esses e até mesmo os acusam ou apoiam acusações caluniosas, provenientes de terceiros. 

O povo que gritava 
HOSANA!, HOSANA!, HOSANA!
foi o mesmo povo que gritou 
CRUCIFICA-O!, CRUCIFICA-O!, CRUCIFICA-O!
por isso é bom que os bajulados de plantão não contem com os bajuladores, já que os mesmos que hoje os adulam, poderão ser os mesmos que amanhã os acusarão. Lamentavelmente, isso é bem mais comum que possamos imaginar, já que a corrupção parte sempre daqueles que dela se prejudicam, para ter uma vida arregalada e satisfeita, mesmo momentânea, com comportamentos inadequados, objetivando tão somente os seus próprios interesses em detrimento do interesse da coletividade, principalmente da coletividade menos favorecida. 

Bom é que temos a Páscoa para refletirmos acerca de nossa postura enquanto cristãos, mesmo esta sendo judaica, nos possibilitando obter na borda dos nossos corações a marca de Cristo, para que quando o anjo da morte passar, não nos atinja nos tornando separados de Deus, mas imunes. 

A proximidade com as questões essenciais da Páscoa nos possibilita não somente gritarmos HOSANA!, HOSANA!, HOSANA!
mas, também, e, principalmente, 
MARANATA!, MARANATA! MARANATA! 
Nos preparando para o Grande Dia do Senhor, que pode ser a qualquer momento, quando os hipócritas e os sinceros serão revelados, em definitivo. 

ALELUIA!